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Inteligência competitiva: entenda as etapas envolvidas e a aplicação da tecnologia para viabilizá-la

Quando se trata de negócios, não há uma fórmula certeira para alcançar resultados duradouros. Mas é possível dizer que grande parte das empresas que se destacam no ramo em que atuam possuem uma característica em comum: conhecem o contexto no qual estão inseridas. Indiretamente, isso quer dizer que inteligência competitiva faz a diferença.

Ainda que existam vastas oportunidades para explorar negócios inovadores, hoje em dia é um grande desafio encontrar segmentos de mercado com pouca ou nenhuma concorrência. E, mesmo nessas condições, as empresas lidam com cenários bastante complexos, influenciados por variáveis que estão em constante oscilação.

Em contextos com esse perfil, basear a gestão de um negócio apenas na intuição representa um risco significativo, e que aumenta à medida que a empresa cresce. É por isso que a inteligência competitiva deve fazer parte da estrutura organizacional desde o início, adaptada à realidade de cada momento.

Assim como em outras frentes do negócio, a tecnologia oferece suporte indispensável para a performance da inteligência competitiva. Esse é um dos pontos que vamos explorar neste artigo, junto a definições e vantagens relacionadas ao tema. Siga com a leitura e aproveite!

O que é inteligência competitiva

Inteligência competitiva se refere a métodos sistematizados de monitoramento e análise de informações sobre concorrência, mercado e comportamento do consumidor.

Essa prática possibilita a compreensão e, por vezes, antecipação de cenários, oferecendo suporte à tomada de decisão.

Um dos principais atributos ligados à inteligência competitiva é a atitude proativa da empresa. Ou seja, busca-se conhecer as ações da concorrência e os movimentos do mercado antes de definir estratégias a curto e longo prazo. Esse é um posicionamento menos reacionário e de vital importância para aumentar as chances de sobrevivência de um negócio na atualidade.

A aplicação da inteligência competitiva está sustentada na coleta e no processamento de dados. É por isso que a consistência das análises depende de dois fatores: qualidade das fontes em que são retirados os dados e tratamento efetivo das informações.

Na pesquisa de dados, devem ser incluídas fontes internas e externas. Por exemplo, informações da própria empresa sobre histórico de produção e vendas, logística, marketing e outros departamentos.

Em relação ao ambiente externo, podem ser inseridas variáveis econômicas e sociais relativas ao local de atuação da empresa, produtos e serviços relevantes para o setor, comportamento de concorrentes e consumidores.

O que realmente transformará esses dados em conhecimento de valor estratégico são as metodologias de processamento, que devem fornecer panoramas para auxiliar as decisões de gestores.

Ciclo da inteligência competitiva

Para fazer todo esse processo funcionar na prática, as empresas precisam contemplar cinco etapas que formam o ciclo da inteligência competitiva. Veja a seguir quais são as ações englobadas em cada uma dessas fases.

#1 Identificação das necessidades: o primeiro passo está em entender quais são as demandas dos gestores – o que eles precisam saber para tomar decisões e gerar resultados.

#2 Planejamento: com base nas necessidades, é possível traçar um planejamento de quais informações devem ser coletadas e por meio de quais fontes. Também integra essa etapa a definição da metodologia e dos recursos utilizados para tratamento dos dados.

#3 Coleta, armazenamento e processamento de informações: antes de implementar a inteligência competitiva na empresa, é necessário assegurar que a empresa possui tecnologia suficiente para coletar, armazenar e processar dados.

Preferencialmente, os sistemas utilizados na operação do negócio devem ser integrados para facilitar a recuperação de informações internas. 

No caso de dados externos, podem ser exploradas fontes primárias e secundárias, públicas ou não. É claro que os princípios éticos são prioridade e as empresas devem acessar apenas dados disponíveis legalmente.

#4 Análise de dados: é nessa etapa que a mágica acontece. Os dados são organizados e processados de modo que se transformem em informações. Depois dessa análise, a empresa terá em mãos projeções relacionadas ao mercado e à concorrência que impactam diretamente no rumo do negócio.

#5 Tomada de decisão: a inteligência competitiva se consolida de fato no momento em que as informações sustentam decisões estratégicas. Esse ciclo pode acontecer em curto e longo prazo, analisando diferentes variáveis.

Benefícios para as empresas

Apostar na inteligência competitiva profissionaliza a gestão do negócio, já que reduz a subjetividade da tomada de decisão. Confira alguns ganhos que você pode ter ao introduzir esse processo como parte essencial da sua empresa.

  1. Minimização da imprevisibilidade de mercado, principalmente de ações realizadas por concorrentes.

  2. Antecipação de cenários oportunos ou adversos.

  3. Planejamento estratégico mais acurado.

  4. Direcionamento das atividades internas com foco em resultados.

  5. Avaliação do impacto obtido com as decisões tomadas.

  6. Aumento no retorno de investimentos, projetos e ações de marketing.

  7. Fortalecimento dos processos de inovação pela previsão de tendências.

  8. Percepção positiva dos consumidores em razão da adoção de práticas arrojadas.

inteligência competitiva

Inteligência competitiva e tecnologia

Não há como desassociar inteligência competitiva de tecnologia. A variedade de fontes que temos hoje, junto ao volume e a rapidez com que os dados são gerados, exige das empresas uma gestão de conhecimento automatizada.  

Os sistemas tecnológicos são responsáveis por acessar e processar os dados com agilidade, permitindo aperfeiçoamento constante do processo. Com esse suporte, os profissionais que utilizam as informações podem se concentrar na estratégia do negócio.

Um dos conceitos mais disseminados em termos de integração entre tecnologia e inteligência competitiva é o Business Intelligence (BI). As ferramentas de BI facilitam o processo de visualização de dados estruturados. Por exemplo, números que estão disponíveis em tabelas são processados e disponibilizados de forma mais visual. 

Com o apoio dos sistemas de BI, pessoas que não possuem conhecimento técnico de programação podem manipular dados e interagir com a interface de visualização, de modo que consigam compreender a informação e tomar decisões de negócio baseadas nelas.

As ferramentas de BI também podem ser associadas a outras aplicações tecnológicas, como Business Analytics (BA) e Big Data, para agregar mais informações e entregar valor aos gestores e equipe. 

Os sistemas de Business Intelligence, e todas as soluções desenvolvidas para fins de inteligência competitiva, são exemplos de utilização estratégica da tecnologia. Os sistemas deixam de ser apenas suporte para tarefas operacionais e ganham importância a ponto de ampliar a vantagem competitiva do negócio.

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